Empresa nova? Veja os 5 maiores desafios da segurança do trabalho

O papel do técnico de segurança do trabalho é garantir a qualidade de vida de todos os colaboradores de uma organização. Trata-se de uma tarefa complexa, que exige uma compreensão profunda de como o negócio funciona, quais os riscos ele oferece para os trabalhadores e como oferecer o máximo de proteção na realização das tarefas.

Para isso, os técnicos precisam enfrentar uma série de desafios. A seguir, destacamos cinco deles. Confira!

1 – Cultura da empresa
Para que um técnico de segurança do trabalho consiga trazer resultados e evitar acidentes laborais, ele precisa de suporte. Muitas vezes, não há uma cultura adequada em relação à segurança na empresa ou seus colaboradores não têm o hábito de utilizar os EPIs. Sendo assim, é necessário trabalhar na educação e treinamento para contornar esse problema — e o processo leva tempo.

Com grupos de trabalho diversos, hábitos distintos e perspectivas diferentes sobre as tarefas que executam, o relacionamento com as pessoas é o primeiro empecilho a ser quebrado. Por causa disso, um técnico de segurança do trabalho precisa se comunicar bem e conseguir reforçar frequentemente a importância dos equipamentos de proteção individual.

2 – Stress da profissão
Técnicos são responsáveis por muitas pessoas e devem garantir que todas elas tenham condições seguras para trabalhar. Isso faz com que eles tenham projetos complexos em mãos que, quando conduzidos de forma equivocada, podem resultar em danos irreversíveis.

A profissão é bastante estressante e demanda uma alta performance daqueles que estão nessa carreira. Por isso, é preciso se atualizar frequentemente e ficar atento às modificações no ambiente de trabalho que possam afetar a salubridade dos colaboradores, planejando bem as soluções que implementa.

3 – Processos de trabalho
É comum que uma organização esteja no mercado há muito tempo, seguindo procedimentos com os quais o time já se habituou. Se o plano para segurança do trabalho foge muito a essa tradição, a implementação é mais complicada e, claro, o técnico ganha mais um desafio.

Nesse sentido, é preciso que ele se aprofunde no funcionamento do negócio e saiba adaptá-lo em vez de transformá-lo completamente. Uma avaliação de risco bem-feita depende de um alto nível de conhecimento sobre processos, e essas informações devem estar acessíveis para que o profissional possa ter um desempenho melhor.

4 – Nível de regulamentação
Em indústrias já estabelecidas, como a elétrica, há normas e regulamentações claras que o técnico de segurança do trabalho precisa se preocupar. Quanto maior a empresa, mais estáveis são os processos de compliance e menos complicado é o trabalho desse profissional.

Nas PMEs, porém, a história é outra. Restrições no orçamento, falta de informação e pouca documentação sobre as operações criam para esse profissional um cenário bem diferente, no qual é preciso estabelecer as regras e não apenas segui-las.

Nesse caso, além do olhar crítico, o técnico precisa desenvolver a criatividade. Em muitas situações é ela que vai definir como as tarefas não preestabelecidas deverão ser protegidas até que haja um consenso ou legislação sobre a execução delas.

5 – Monitoramento do uso de EPIs
Técnicos podem também enfrentar dificuldades para monitorar a aplicação do planejamento estratégico da segurança do trabalho. Isso porque quando compõem equipes reduzidas ou trabalham sozinhos eles acumulam muitas tarefas, e uma delas é garantir a aplicação dos equipamentos adequados diariamente.

Negócios são dinâmicos e modificações nos processos e operações são comuns, seja para acomodar novos contratados, seja para diminuir custos. Nessas horas o trabalho do técnico de segurança do trabalho é redobrado, já que ele precisa educar e promover as medidas simultaneamente.

Os técnicos de segurança do trabalho lidam diariamente com tópicos complexos a respeito da proteção dos colaboradores de uma empresa.

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